A decisão da Câmara de Queluz em reconhecer o governo interino de Barbacena e aderir ao movimento foi reforçado pela presença do Tenente-Coronel Jacob Dornellas Coimbra e do Major Marciano Pereira Brandão que chegaram em Queluz na noite anterior com uma forte coluna de homens. A Villa estava em festa, era dia de Santo Antonio.
Tomando conhecimento da atitude da Câmara, a reação do Governo Legalista não se fez esperar e seis dias depois, 20 de junho, envia ofício para Câmara com os seguintes termos:
" Constando que a Câmara Municipal de Queluz reconheceu o intruso Presidente da Província José Feleciano Pinto Coelho da Cunha, o Presidente da Província de Minas Gerais resolveu suspender do exercício de suas funções os Vereadores que tomaram parte nesse ato criminoso para serem devidamente responsabilizados, e ordena, que os Suplentes imediatos se reunirão prontamente para substituir o seu lugar, e cumprir as obrigações que pelas leis lhe são impostas, devendo em quanto durar o estado de coação, em que se acha a referida Villa, fazer as suas sessões na Povoação de Catas Altas da Noruegua.
Ouro Preto, Palácio do Governo, 20 de junho de 1842-Bernado Jacinto da Veiga.
" Constando que a Câmara Municipal de Queluz reconheceu o intruso Presidente da Província José Feleciano Pinto Coelho da Cunha, o Presidente da Província de Minas Gerais resolveu suspender do exercício de suas funções os Vereadores que tomaram parte nesse ato criminoso para serem devidamente responsabilizados, e ordena, que os Suplentes imediatos se reunirão prontamente para substituir o seu lugar, e cumprir as obrigações que pelas leis lhe são impostas, devendo em quanto durar o estado de coação, em que se acha a referida Villa, fazer as suas sessões na Povoação de Catas Altas da Noruegua.
Ouro Preto, Palácio do Governo, 20 de junho de 1842-Bernado Jacinto da Veiga.
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